Ogan - É o sacerdote escolhido pelo orixá para estar lúcido durante todos os trabalhos. Ele não entra em transe, mas mesmo assim não deixa de ter a intuição espiritual.
Os atabaques do candomblé só podem ser tocados pelo Alagbê (nação Ketu), Xicarangoma (nações Angola e Congo) e Runtó (nação Jeje) que é o responsável pelo Rum (o atabaque maior), e pelos ogans nos atabaques menores sob o seu comando, é o Alagbê que começa o toque e é através do seu desempenho no Rum que o Orixá vai executar sua coreografia, de caça, de guerra, sempre acompanhando o floreio do Rum. O Rum é que comanda o Rumpi e o Lê.
Os atabaques são chamados de Ilú na nação Ketu. Todavia, receberam tres nomes distintos conforme seus tamanhos e funçoes sao eles: RUN, RUMPI e LÉ.
Os cargos de Ogan na nação Jeje são assim classificados:
Pejigan que é o primeiro Ogan da casa Jeje. O mais velho de todos os ogans geralmente mais sábio. Tem a função de cuidar do Peji, altar dos santos e zelar pelo assentamentos dos filhos da casa.
Runtó que é o tocador do atabaque Run, porque na verdade os atabaques Run, Runpi e Lé são Jeje.
Axogun - É um ogan de suma importância no Candomblé, é o responsável pela execução sacrificial dos animais votivos, é um especialista no que faz.
Os cargos de Ogan na nação Ketu são assim classificados:
Alagbê – aquele que toca o atabaque mais importante o RUN, sendo também o responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos instrumentos musicais sagrados.
Gibonã – responsável pela casa de exu, outro ogan de suma importância, pois seus conhecimento ajudam na firmeza da casa.
Axogun - responsável pelos sacrifícios. Trabalha em conjunto com Iyalorixá / Babalorixá, iniciados e Ogans. Não pode errar.
Pejigan: responsável pelos axés da casa, do terreiro, aquele que dá de comer aos orixás arrumados para a casa de santo.
Há também outros Ogans como Gaipé, Runsó, Gaitó, Arrow, Arrontodé, etc.