Ser um Ogăn
Ser um Ogăn
Ser Ogãn é muito mais do que ser aquela pessoa no fundo do Terreiro, tocando pontos para as entidades, médiuns e assistentes.
Ser Ogãn é participar de forma efetiva e consciente nos trabalhos.
Isso exige conhecimento, humildade,concentração, responsabilidade, mediunidade e amor. O Ogãn é o responsável pelo canto, pelo toque,
pela sustentação, pela parte fisica e equilíbrio harmônico dos rituais.
Diferente do que muita gente pensa, um Ogãn pode incorporar, porém,
a sua mediunidade manifesta-se normalmente, de forma diferente do restante do corpo mediúnico. Manifesta, principalmente, através da intuição, das suas mãos, braços e cordas vocais onde os Guias responsáveis pelo Ashé, ejé e ori-ashé representados através dos médiuns os Ogãns.
Esses mestres atuam ativamente, mas de forma pouco perceptível à grande maioria dentro do ritual e, muitas vezes, são pouco lembrados.
Os atabaques, quando devidamente consagrados e ativados pelos Ogãns, são verdadeiros instrumentos de auxílio espiritual, pois são capazes de canalizar, concentrar e irradiar energias que tanto podem ser movimentadas pelo próprio Ognã como pelas entidades de trabalho
para os mais diversos fins